terça-feira, 24 de março de 2009

ALFABETIZAÇÃO

Não perca o especial de ALFABETIZAÇÃO deste mês da revista Nova Escola. Há muitas dicas sobre Diagnóstico Inicial, Rotina e Projetos com gêneros variados.
Abraços,

BIOGRAFIA NA SALA DE AULA


Paulista de Taubaté, Monteiro Lobato (1882-1948) foi advogado, fazendeiro e adido cultural do Brasil nos EUA. Empreendeu luta incansável pela necessidade da exploração do petróleo em terras brasileiras e isso valeu-lhe a prisão e o exílio na Argentina.
Não há no Brasil quem tenha superado Monteiro Lobato como escritor de histórias infantis. No Sítio do Pica-pau Amarelo (uma chácara imaginária), ele colocou personagens antológicos como a boneca Emília, Narizinho e Pedrinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Rabicó, o Visconde de Sabugosa, Tio Barnabé, o Saci-pererê, a Cuca, o Minotauro e muitos outros, misturando realidade e fantasia em doses sábias. Monteiro Lobato soube lidar com o universo mental da criança, empregando mitos do folclore mundial que convivem harmoniosamente com os mitos das histórias populares brasileiras.
Algumas histórias infantis: Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho e Hans Staden, Memórias de Emília e Peter Pan, Emília no País da Gramática, A Aritmética de Emília, O Poço do Visconde, Geografia de Dona Benta, Histórias de Tia Anastácia, O Minotauro, O Marquês de Rabicó.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Textos

“...A criança nova que habita onde eu vivo
Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe
E assim vamos pelo caminho que houver
Saltando, cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena
Se a alma não é pequena...”

Fernando Pessoa

sábado, 14 de março de 2009

Método para alfabetizar?

Queridas,
resolvi escrever sobre este tema porque tenho percebido um discurso muito autoritário com relação a métodos. Diz-se que este ou aquele é melhor e automaticamente se exclui o outro como forma eficaz de alfabetização.
Os teóricos têm que vender seu peixe e criticam de forma autoritária outros métodos. O que posso dizer como alfabetizadora que todos os recursos são válidos. Isto só depende do aprendizado da criança.
Quando comecei a dar aula, me jogaram numa sala de 1.º ano e como não tinha prática principalmente identidade em meu trabalho, apelei para a forma como eu fui alfabetizada, tradicionalmente no be-a-bá. Com o passar dos anos comecei a amadurecer e escolher melhor os caminhos pelos quais podia alfabetizar.
Hoje nem 8 e nem 80. Alfabetizo conforme a turma e a necessidade. Gosto de trabalhar com textos e produções e percebo uma motivação maior por parte dos alunos neste tipo de trabalho. O trabalho de coordenação também foi reciclado. Nada de cópia, agora recortes e dobraduras ajudam o aluno a desenvolver sua coordenação motora fina.
Mas isto não significa que descartei o antigo. Dou abertura para o novo, mas se vejo a eficácia para alguns no método antigo, por que não?
Não sei vocês, mas cheguei a conclusão de que todo radicalismo é ruim para a sociedade. Vejam aí os péssimos resultados da progressão continuada. Alguns alunos não sabem sequer escrever um bilhete. Você não pode excluir o aluno quando o coloca em uma turma com dificuldades. Mas não se esqueça que estará excluindo socialmente quando ele chegar num 5.º ou 6.º ano sem saber sequer ler uma linha de um texto.
O que vocês acham?