sábado, 29 de novembro de 2008

Ciranda da bailarina
Chico Buarque / Edu Lobo
Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga,
tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem
um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida ela não tem
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem
um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem,
todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
Procurando bem
Todo mundo tem...

TEXTOS

GENTE TEM SOBRENOME


Todas as coisas têm nome
Casa, janela e jardim
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Todas as flores têm nome
Rosa, Camélia e Jasmim
Flores não têm sobrenome
Mas a gente sim

O Jô é Soares
Caetano é Veloso
O Ari foi Barroso também
Entre os que são Jorge
Tem o Jorge Amado
E o outro que é o Jorge Ben

Quem tem apelido
Dedé, Zacarias
Mussum e a Fafá de Belém
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também

Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins
Brinquedos não têm sobrenome
Mas a gente sim

Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim
Doces não têm sobrenome
Mas a gente sim

Renato é Aragão
O que faz confusão
Carlitos é o Charles Chaplin
E tem Vinícius
Que era o de Moraes
E Tom Brasileiro é Jobim

Quem tem apelido
Zico, Maguila, Xuxa, Pelé
e He-man
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

TOQUINHO

TEXTOS

IDENTIDADE

ÀS VEZES NEM EU MESMO
SEI QUEM SOU.
ÀS VEZES SOU
“O MEU QUERIDINHO”,
ÀS VEZES SOU
“MOLEQUE MALCRIADO”.
PARA MIM
TEM VEZES QUE EU SOU REI,
HERÓI VOADOR,
CAUBÓI LUTADOR,
JOGADOR CAMPEÃO.
ÀS VEZES SOU PULGA,
SOU MOSCA TAMBÉM,
QUE VOA E SE ESCONDE
DE MEDO E VERGONHA.
ÀS VEZES EU SOU HÉRCULES,
SANSÃO VENCEDOR,
PEITO DE AÇO,
GOLEADOR!
MAS O QUE IMPORTA
O QUE PENSAM DE MIM?
EU SOU QUEM SOU,
EU SOU ASSIM,
SOU MENINO.

Pedro Bandeira

LEITURA


A lenda do guaraná
Roberval Cardoso

Das tribos da Munducurucânia, eram os mais prósperos — os maués. Venciam as guerras, as colheitas eram fartas, as peças abun­dantes e as doenças raras.
Todo esse bem-estar, diziam eles, decorria da presença de um certo curumim (menino) que há alguns anos nascera na tribo, e, por isso, a atenção e cuidados que lhe dispensavam eram enormes; se ia à pesca, sua igarité era acompanhada de outras, com hábeis pescadores, que o desviavam das águas infestadas de piranhas, jacarés ou puraquês; se entrava na mata, mateiros experimentados o afas­tavam das castanheiras em safra ou dos ninhos de tocandiras assa­nhadas.
Mas, um dia, a vigilância foi burlada... Jurupaí, o génio do mal, disfarçado em cascavel, feriu o curumim, num bote certeiro.
A tribo entrou em grandes lamentações e durante horas seguidas as preces e os gritos de desespero se espalharam pelas florestas e águas negras do Maué-açu.
Tupã atendeu as lamentações e uma voz, que não se sabe de onde veio, determinou:
— Tirem os olhos da criança, plantem na "terra firmei reguem com lágrimas e deles nascerá a "planta da vida", aquela que fortalecerá os jovens e revigorará os velhos...
Os pajés arrancaram e plantaram os olhos do curumim morto. Durante quatro luas, os guardas da preciosa sementeira velaram e regaram a terra com lágrimas.
Uma nova planta surgiu, travessa como os curumins, procurando subir às árvores próximas, de hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros. E quando frutificou, seus frutos de negro azeviche, envoltos no arilo branco e embutido em duas cápsulas vermelho-vivas, eram sem dúvida a multiplicação milagrosa dos olhos do príncipe maué.
E ela realmente trouxe o progresso da tribo, pelo abundante comércio de seus grãos, e os sábios confirmaram a lenda — fortalece os fracos, conserva os jovens, rejuvenesce os velhos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

TEXTOS

AS BALEIAS

Queria poder entrar
numa baleia
poder ver o que tem dentro
de uma baleia
ver essa barriga
cheia(de ar) de uma baleia
e depois poder voltar
para a areia
tomar sol, olhar o mar
e pensar: por que será
que a baleia
pode ser gorda e ninguém
diz que ela é feia?
O mar tem tudo o que eu quero:
ondas, espuma e, lá longe,
uma linha chamada horizonte
que nunca foge...
Renata Pallottini

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

TEXTOS

NOME DA GENTE
Eu não gosto do meu nome,
não fui eu quem escolheu.
Eu não sei porque se tem
com um nome que é só meu.
O nenem que vai nascer
vai chamar como o padrinho,
vai chamar como o vovô,
mas ninguém vai perguntar
o que pensa o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele.
Isso seria justo,
se eu escolhesse o nome dele.
Quando eu tiver um filho,
não vou pôr nome nenhum.
Quando ele for bem grande,
ele que escolha um.
Pedro Bandeira

TEXTOS

IMPRESSÃO DIGITAL

A impressão digital é uma marca de identificação das pessoas na pele da ponta dos dedos de cada um e há linhas que formam um desenho único, diferente para cada pessoa. Por isso, esse desenho, a impressão digital, pode ser usado para a identificação.
É comum, em filmes policiais, assistirmos a detetives descobrindo a autoria de um crime atráves da análise de objetos trocados pelo suspeito. Isso só é possível porque na pele há uma camada de suor e óleos que imprime a marca da impressão digital naquilo que tocamos. Seguer um copo limpo durante alguns segundos. depois observe-os contra a luz. Você poderá ver as marcas que seus dedos deixaram.

VÓVIO, C. L. (coord.) Viver, aprender. Educação de Jovens e Adultos (Livro 1). São Paulo, Ação Educativa, Brasiília, MEC, 1998, pg. 34.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TEXTOS


SEM BARRA


Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!



José Paulo Paes

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

MAFALDA E O DICIONÁRIO


DICIONÁRIO POR CECÍLIA MEIRELES

" Não sei se muita gente haverá reparado nisso - mas o Dicionário é um dos livros mais poéticos, senão mesmo o mais poético dos livros. O Dicionário tem dentro de si o universo completo.
Logo que uma noção humana toma forma de palavra - que é o que dá existência às noções - vai habitar o Diconário. As noções velhas vão ficando, com seus sestros de gente antiga, suas rugas, seus vestidos fora de moda; as noções novas vão chegando, com suas petulâncias, seus arrebiques, às vezes, sua rusticidade, sua grosseira. E tudo se vai arrumando direitinho, não pela ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem alfabética, como nas listas de pessoas importantes, quando não se quer magoar ninguém...
O Dicionário responde a todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as filosofias. Vemos as famílias de palavras longas, acomodadas na sua semelhança, - e de repente os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegante decentes, - mas obedecendo à lei das letras, cabalística como a dos números... O Dicionário explica a alma dos vocábulos: a sua hereditariedade e as suas mutações. E as suas surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem ouvido! Raridades, horrores, maravilhas... Tudo isto num Dicionário barato - porque os outros têm feito exemplos, frases que se podem decorar, para empregar nos artigos ou nas conversas eruditas, e assombrar os ouvintes e leitores..."
MEIRELES, Cecília. Obra em prosa. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1998.

domingo, 23 de novembro de 2008

BOA SEMANA!

Andorinha

Andorinha lá fora está dizendo:
- "Passei o dia à toa, à toa!"

Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...

Manuel Bandeira

ENCICLOPÉDIA NA SALA DE AULA

" A Terra:
Eu sou esse outro mundo;
A lua me acompanha,
Por este céu profundo...
Mas é destino meu
rolar, assim tamanha,
em torno de outro mundo.
Que inda é maior do que eu."
Olavo Bilac
OBJETIVO GERAL: Compreender a função social da Enciclopédia enquanto suporte de escrita organizador de informações pertinentes à sociedade que contribui para a formação de estratégias de leitura objetivas bem como auxilia o leitor na aquisição de conhecimentos.
METAS:
PRÁTICAS DE COMUNICAÇÃO ORAL:
* Desenvolver a prática de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas pertinentes ao tema apresentado;
* Planejar a fala e expressar opinião de forma argumentativa.
PRÁTICAS DE LEITURA:
* Ler com autonomia diferentes textos informativos de enciclopédia;
* Compreender a leitura apoiada também em recursos visuais como símbolos, infográficos, imagens, e outros que contribuem para formação de estratégias de leitura como seleção, antecipação, decodificação, inferência e verificação;
* Através do acesso aos diversos suportes de escrita, ampliar o repertório cultural do aluno;
* Contribuir para a formação de uma leitura de mundo que possibilite o exercício da cidadania.
PRÁTICAS DE ESCRITA:
* Escrever alfabeticamente textos de seu interesse, utilizando como ferramenta o domínio uma diversidade textual;
* Possibilitar a prática de reescrita como ferramenta para o aprimoramento de textos diversos;
* Refletir sobre a importância de se adquirir uma normatização da escrita (ortografia e pontuação) como forma de alcançar os diversos leitores;
* Classificar regras ortográficas usuais;
* Refletir postura de auto-correção.
CONTEÚDOS CONCEITUAIS:
* Compreender a função social da enciclopédia enquanto suporte organizador de informações pertinentes ao interesse social;
* Refletir a necessidade de se obter habilidade na comunicação tanto escrita como na comunicação oral;
* Refletir a necessidade de se organizar textos informativos de forma prática e acessível;
* Refletir o uso das regras ortográficas e ajustes textuais para a clareza e agilidade de informações;
* Contribuir para a formação de uma postura de auto-correção.
CONTEÚDOS ATITUDINAIS:
* Estimular a curiosidade com relação aos bens culturais da humanidade e a formação do senso de proteção e preservação dos mesmos;
* Estimular a imaginação e a criatividade no processo de reflexão e produção do material proposto;
* Incentivar o cooperativismo e trabalho em equipe;
* Contribuir para uma reflexão pessoal enquanto indivíduo produtivo e pertencente a uma sociedade criativa no micro e macro espaço;
METODOLOGIA:
* Apresentar a diversidade de enciclopédias existentes na biblioteca escolar;
* Discutir a função social enquanto suporte de pesquisa que preserva e transmite conhecimentos sociais;
* Explorar os conceitos de ENCICLOPÉDIA e FONTE BIBLIOGRÁFICA;
* Explorar sua organização textual partindo do ÍNDICE ou SUMÁRIO;
* Organizar uma Enciclopédia com um assunto selecionado pela turma, por exemplo, ANIMAIS;
* Selecionar textos sobre o assunto;
* Organizar tarefas de pesquisa individual e em grupos sobre assuntos selecionados;
* Formar equipes de pesquisa, editoração e diagramação;
* Distribuir tarefas;
* Estudar recursos visuais possíveis para facilitar a organização da Enciclopédia;
* Refletir o uso de regras ortográficas para auxiliar a compreensão da leitura;
* Propor reescrita com base nos ajustes textuais combinados pela turma (recursos visuais e diagramação);
* Discutir a função da lista como gênero textual;
* Organizar o INDICE;
* Propor atualização constante da enciclopédia;
* Produzir relato coletivo sobre o projeto;
* Realizar Exposição;
* Manter a Enciclopédia a disposição da turma.
PREVISÃO: 2 SEMANAS
EXPECTATIVAS:
Através da curiosidade constante na exploração da enciclopédia e envolvimento na produção da mesma, os alunos terão a possibilidade de ampliar seus conhecimentos de escrita e reescrita por eixos de interesse, possibilitando um conflito de hipóteses de escrita na troca de materiais bem como uam ampliação de seu vocabulário.
MATERIAIS:
* Fichário;
* Revistas e jornais;
* Folhas de sulfite numeradas;
* Cola;
* Tesoura;

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ANÁLISE E REFLEXÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CÓDIGOS EM UM ENVELOPE
· Em coletivo criar um código para o alfabeto
· Dividir em grupos de 3 alunos
· Cada grupo deve escrever um bilhete em código para um outro grupo
· Entregar o bilhete escrito para o grupo escolhido analisar
· Montar uma tabela coletiva com o tempo de deciframento do código por cada grupo e a mensagem decifrada
· Repetir a brincadeira

TEXTOS

Receita de inventar presentes

Colher braçadas de flores
bambus folhas e ventos
e as sete cores do arco-íris
quando pousam no horizonte
juntar tudo por um instante
num caldeirão de magia
e então inventar um pássaro louco
um novo passo de dança
uma caixa de poesia.

Roseana Murray

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Fica aqui minha sugestão para trabalhar o filme KIRIKU E A FEITICEIRA em sala de aula. Um filme que é pura poesia e que quebra o paradigma de um personagem principal branco. Kiriku é um personagem cativante e inquieto que traz uma perspectiva social muito interessante no final do filme, diferente dos contos de fada comuns, em que o bem sempre destrói o mal.

VISITE: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0157/aberto/mt_243226.shtml

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PROJETO: TRANSFORMANDO A SALA DE AULA NUMA REDAÇÃO DE JORNAL

O sol na banca de revistas
me enche de alegria e preguiça.
Quem lê tanta notícia?
Caetano Veloso


OBJETIVO GERAL: Compreender a função social da escrita na leitura e produção de um jornal como suporte de escrita, bem como contribuir para a formação do hábito da leitura.

METAS:


PRÁTICAS DE COMUNICAÇÃO ORAL:
Desenvolver a prática de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando pertinentes ao tema apresentado;
Planejar a fala e expressar opinião de forma argumentativa.

PRÁTICAS DE LEITURA:
Ler com autonomia diferentes gêneros textuais como notícias, instruções, informações, comentários, listas, gráficos, tabelas, imagens, etc;
Contribuir para a formação de estratégias de leitura como seleção, antecipação, codificação, inferência e verificação;
Através do acesso aos diversos suportes de escrita, ampliar o repertório cultural do aluno;
Contribuir para a formação de uma leitura de mundo que possibilite o exercício da cidadania.

PRÁTICAS DE ESCRITA:
Escrever alfabeticamente textos de seu interesse, utilizando como ferramenta o domínio da diversidade de textos;
Possibilitar a prática de reescrita como ferramenta para o aprimoramento de textos diversos;
Refletir sobre a importância de se adquirir uma normatização da escrita (ortografia e pontuação) como forma de alcançar os diversos leitores.

CONTEÚDOS CONCEITUAIS:
Importância dos diversos suportes de escrita: jornal, revista, gibi, livro, fichas, imagens, internet, etc;
Tipologia textual: informativos, listas, comentários, instruções, gráficos, imagens, etc.

CONTEÚDOS ATITUDINAIS:
Estimular a imaginação;
Exercitar a postura pessoal mediante argumentação;
Compreender a necessidade do trabalho em equipe.
Respeitar a diversidade de opiniões;
Compreender a necessidade de organização na realização das atividades;
Desenvolver valores como solidariedade, cooperação e respeito.

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:
Manipular suportes de escrita variados;
Realizar leituras diárias;
Organizar tarefas individuais, em grupo ou coletivas;
Selecionar temas de interesse coletivo;
Exercitar a produção textual;
Organizar textos baseando-se na configuração do suporte de escrita trabalhado;
Exercitar o hábito da reescrita.

METODOLOGIA:
Apresentar o jornal como suporte de escrita;
Discutir sua importância social e a necessidade de se conhecer e dominar a escrita e a leitura como instrumento para sua compreensão;
Estimular o hábito da leitura, trazendo com freqüência o jornal para a sala de aula;
Discutir gostos pessoais e estratégias de seleção de um leitor;
Estimular a exploração dos diversos cadernos de um jornal;
Pesquisar os fatores que resultem na falta de hábito de leitura entre as pessoas da comunidade;
Apresentar os jornais de bairro como alternativa gratuita e geradora de informações referentes ao universo do aluno e do grupo;
Discutir a configuração do jornal como nome, manchetes principais, tipos de textos, etc;
Trabalhar as tipologias textuais que integram um jornal;
Propor a produção de um jornal da sala;
Dividir a sala em eixos de interesse e levantar tarefas;
Formar grupos responsáveis pelos cadernos variados: Notícias, Lazer, Saúde, Automóveis, Classificados, entre outros, bem como formar equipes de apoio: Editoração e Artes Gráficas;
Levantar temas para artigos;
Propor produção textual sobre tema escolhido, fazendo o grupo refletir as possibilidades de configuração dos textos que se ajustem á sua escolha;
Propor momentos para reescritas;
Realizar ajustes e propor a necessidade de se refletir a questão ortográfica na clareza das informações;
Refletir a questão de autoria de textos e desenhos como proteção de obra intelectual;
Refletir a necessidade do trabalho de uma equipe de coordenação dos projetos que distribua tarefas aos grupos, controle de materiais, auxílio á escrita como escribas, revisão de textos e organização conforme a configuração adotada;
Compreender a necessidade de interatividade entre as equipes de repórteres e a equipe de artes gráficas, articulando propostas de trabalho (desenhos, recortes de imagens, fotos, etc.) com os textos;
Organizar o material;
Discutir experiências de trabalho;
Expor o jornal.

PREVISÃO: 2 SEMANAS

EXPECTATIVA:

Fortalecer os vínculos do grupo e estimular os avanços de hipóteses de escrita;

MATERIAIS:
Revistas e jornais antigos;
Folhas A3;
Folhas de sulfite;
Folhas de linguagem;
Cola;
Tesoura;
Régua.

BIBLIOGRAFIA:

FERRERO, Emília. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1997.

COLOMER, Tereza. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre, Artmed, 2002.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

LETRAMENTO CONFUNDE-SE COM NOSSA HISTÓRIA DE VIDA

Uma estudante norte-americana, de origem asiática, Kate M. Chong, ao escrever sua história pessoal de letramento, define-o em um poema:

O QUE É LETRAMENTO?

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura à luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente
O tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.

TEXTOS

Os carteiros


Abrir uma carta,
o coração batendo,
é precioso ritual.
O que terá dentro?
Um convite, um aviso,
uma palavra de amor
que atravessou oceanos
para sussurrar em meu ouvido?


São como conchas as cartas,
guardam o barulho do mar,
o ar das montanhas.
Para mim os carteiros
são quase sagrados,
unicórnios ou magos
no meio dessa vida barulhenta.


Roseana Murray

ANÁLISE REFLEXÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

FORCA
· Propor que os alunos em duplas construam um alfabeto móvel e num cartão colorido de sua preferência desenhem a forca e escrevam o alfabeto embaixo
· Solicitar que desenhem o corpo humano em pedaços para que este caiba na forca (cabeça, tronco, braços, pernas)
· Com base nas listas já trabalhadas em sala, propor que cada aluno reescreva em uma tira de folha de sulfite 5 palavras que mais gostam e guardem para que seu colega não as veja
· Numa tabela com as colunas (MINHAS PALAVRAS, PALAVRAS DO MEU AMIGO), cada um registrará as respostas da forca conforme as jogadas
· É necessário dar a primeira pista para o colega que está tentando descobrir a palavra na forca (QUANTIDADE DE LETRAS)
· Ao final de cada jogada, o aluno fará um gráfico com a quantidade de palavras que acertou e comparará com as do colega
· Colar os registros no diário de observações

JOGO DAS RESPOSTAS
· Propor que os alunos recortem 10 cartas em folha de sulfite e desenhem 2 objetos, 2 animais, 2 alimentos, 2 meios de transporte, 2 partes do corpo.
· Coletivamente os alunos discutirão as regras do jogo
· Em duplas, os desenhos devem ser virados para baixo, embaralhados e dispostos sobre a mesa
· Uma aluno tira um e não mostra para o colega que tem que adivinhar o que é, fazendo perguntas ao colega que só pode responder sim ou não.Exemplo: "posso comer?"
· Numa tabela eles escreverão as palavras correspondentes e em quantas tentativas o colega conseguiu responder


LETRAS NA CAIXINHA

· Sugerir que os alunos colem barbante sobre as letras do alfabeto escritas em cartões e separar somente as vogais
· Colocar as consoantes numa caixa de sapato e misturá-las bem
· Providenciar uma tabela para cada aluno com seis colunas
· Dividir a turma em equipes nomeadas por cor
· Propor que um aluno retire uma consoante e escolha uma vogal (letrinha falante) para acompanhá-la
· Solicitar que uma e equipe dite uma palavra que comece com as duas letras
· Solicitar que outra equipe dite uma palavra que tenha no meio as duas letras
· Solicitar que a última equipe dite uma palavra que tenha no fim as duas letras
· Se as equipes não souberem, poderão passar a vez
· Sugerir que escrevam as palavras ditadas na tabela e pintem a linha com a cor da equipe que a ditou

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

USO DE GIBI EM SALA DE AULA - ARTIGO

A educação está no gibi
Mestre em Educação e cartunista, DJota Carvalho mostra como o professor pode usar histórias em quadrinhos em sala de aula. O livro tem prefácio de Gonsales e apresentação em quadrinhos. Houve um tempo em que histórias em quadrinhos só entravam na escola se fossem escondidas no meio de um livro. E outro no qual "especialistas" do Ministério da Educação afirmavam que as HQs causavam "lerdeza mental".
Nos dias de hoje, porém, pesquisas indicam que a simples leitura dessas revistas melhora a proficiência de alunos e, mais ainda, se bem utilizadas, podem ser fortes aliadas do professor em sala de aula. É o que defende - e explica como fazer - DJota Carvalho, em A educação está no gibi, livro que a Papirus Editora acaba de lançar.
"É possível usar Mônica e Cebolinha pra ensinar matemática, super-heróis para física e química, quadrinhos Disney e Asterix para história, Xaxado e Príncipe Valente para geografia... não há limites. Na verdade, a única disciplina para a qual não achei uma forma de contribuição das HQs foi a educação física. Por enquanto...", brinca DJota, que também é professor de Teoria da Comunicação na PUC-Campinas e ministra palestras sobre como utilizar quadrinhos na escola há 11 anos. No livro, o autor não apenas conta como o professor pode utilizar diretamente as HQs nas mais diversas disciplinas, mas também faz uma pequena oficina ilustrada com dicas para produzir uma história em quadrinhos como trabalho multidisciplinar. "Muitos professores tentam produzir uma história com os alunos em sala, mas sempre se defrontam com os mesmos problemas, como textos que não cabem em balões e a dificuldade em desenhar os quadrinhos, por exemplo. Procuro mostrar como superar esses problemas e transformar a atividade em algo mais simples e divertido, mas ao mesmo tempo rico em conteúdo escolar", diz.A educação está no gibi é prefaciado por Fernando Gonsales, autor da tira Níquel Náusea, e a apresentação do livro é uma história em quadrinhos de quatro páginas, desenhada pelo premiado cartunista Bira Dantas.
O livro tem sete capítulos, todos ricamente ilustrados, nos quais DJota primeiro explica um pouco sobre as diferenças entre as artes gráficas (charge, cartum, HQs, tiras e caricaturas), depois fala sobre a história da HQ no Brasil e no mundo e, ainda, faz um histórico da conturbada relação entre HQs e educação no país. "Achei importante contextualizar um pouco, para que o professor não caia de pára-quedas na história. Por isso mesmo, antes de entrar nos exercícios específicos, ainda falo um pouco sobre mangás, os quadrinhos japoneses que hoje em dia assustam muitos pais e educadores, e já ensino a fazer um exercício de português e estudo do folclore usando Dragon Ball, o mais popular dos desenhos do Oriente", conta. Isso feito, o autor descreve vários exercícios utilizando HQs em matemática, português, física e biologia, entre outras matérias."São dois ou três exercícios por disciplina, às vezes mais. Há exemplos para uso no ensino infantil, fundamental e médio, e o professor pode fazer suas próprias adaptações ou até mesmo pedir ajuda, pelo e-mail que consta no livro", diz.
No último capítulo, o autor dá dicas básicas para professores e alunos produzirem histórias e até montarem um fanzine em sala, como atividade multidisciplinar. "As HQs são uma mídia atraente, financeiramente acessível e fácil de usar. Tem gente que acha que quadrinhos são coisa de criança, mas eles são muito mais do que isso: são uma forma eficiente de melhorar o ensino e a relação professor/aluno", diz DJota.
SERVIÇO:A Educação Está no Gibi
DJota Carvalho
Prefácio de Fernando Gonsales
Papirus Editora15,5 x 22 cm - 112 páginas
ISBN 85-308-0822-3
FONTE: http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=4363

TEXTOS

BOLINHAS DE GUDE

Brancas, verdes, rajadinhas,amarelas,
As bolinhas
Vão rolando
Vão dançando
Seja liso ou seja rude
O chão onde vão rolando,
lá vão elas, lá vão elas...
As bolinhas de gude.
Brincam os meninos com elas,
estão jogandono jardim ou nas calçadas,
as bolinhas vão correndo,
azuis, pardas, amarelas,
rajadinhas,
e tão vivas, ligeiras, tão alegres e
estouvadas,
que até fica parecendo
que são elas,
as bolinhas,
que com eles estão brincando.
Maria Eugênio Celso

ANÁLISE E REFLEXÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

CRACHÁ
· Cada aluno produzirá seu próprio crachá
· Espalhar os crachás no chão
· Brincar com a cantiga: SE EU FOSSE UM PEIXINHO
· Tirar o nome cantado
· Sugerir que os alunos colem seus crachás no diário e o enfeitem
· Fornecer a cantiga escrita para exploração no diário de textos
· Trabalhar os aspectos lingüísticos do mesmo
· Variar os crachás em forma de quebra-cabeça ( pedaços)
· Brincar com a cantiga: A CANOA VIROU
· Fornecer a cantiga escrita para exploração no diário de textos
· Trabalhar os aspectos lingüísticos do mesmo
· Sugerir que os alunos colem seus crachás no diário

DANÇA DA CADEIRA
· Cada aluno produzirá um crachá do colega
· Propor que os alunos organizem as cadeiras
· Sugerir a escolha em grupo de uma música para realizar a brincadeira

QUEBRA-CABEÇA COM OS NOMES
· Cada aluno produzirá seu próprio crachá e o dividirá como um quebra-cabeça
· Sugerir que os alunos se dividam em grupos e misturem os pedaços de seus crachás
· Propor que reconstruam seus nomes
· Propor que reconstruam os nomes dos colegas
· Propor que construam novas palavras a partir dos pedaços
· Organizar uma tabela individual de equipes no diário, para que os alunos registrem as palavras construídas

CRACHÁS NA CAIXA
· Cada aluno produzirá um crachá com um nome do coleguinha e distribuirá em uma caixa de sapatos
· Sugerir que os alunos se reúnam em grupos e encontrem seus crachás
· Propor que os alunos troquem de crachá
· Com um alfabeto os alunos reconstruam o nome do colega
· Propor que cada aluno registre em um cartão individual a primeira e última letras do nome do colega e que analise os nomes dos outros colegas do grupo
· Colar no diário de observações


RÓTULOS
· Sugerir que os alunos tragam rótulos diversos de casa
· Em uma tabela coletiva os alunos apontarão as letras iniciais de cada rótulo
· Refletir uma organização possível para as letras iniciais ordem alfabética)
· Refletir sobre os nomes dos colegas que iniciam com as mesmas letras
· Sugerir que cada criança escreva seu nome embaixo do rótulo correspondente
· Propor que cada aluno refaça esta tabela individualmente
· Colar no diário de observações

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

OS GÊNEROS TEXTUAIS EM DESENHOS ANIMADOS

Podemos trabalhar ludicamente com desenhos animados e trazer para a discussão em sala de aula os gêneros textuais que aparecem neles.

A HISTÓRIA DA ESCRITA NA HUMANIDADE
A ERA DO GELO I - IDEOGRAMAS COMO REGISTROS DOS HOMENS PRIMITIVOS
O PRÍNCIPE DO EGITO - HIERÓGLIFOS E USO SOCIAL DO PAPIRO
CHAPEUZINHO VERMELHO
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
CINDERELA
O PATINHO FEIO
RAPUNZEL
POCAHONTAS
KIRIKU E A FEITICEIRA
KIRIKU E OUTRAS HISTÓRIAS
SHREK I, II E III - CONTOS E LENDAS COMO REGISTRO ORAL DA HISTÓRIA DA SOCIEDADE
MADAGASKAR - A IMPORTÂNCIA DE SE COMUNICAR ATRAVÉS DA LINGUAGEM DE SINAIS (LIBRAS) E A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA
A BELA ADORMECIDA - BILHETES E CONVITES
SELVAGEM - A FUNÇÃO SOCIAL DA LISTA DE TAREFAS
MONSTROS S.A. - FICHAS, TABELAS E GRÁFICOS COMO INSTRUMENTOS DE TRABALHO
BEE MOVIE - ORGANIZAÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DA LEI - ACORDO COLETIVO
RATATTOULE - RECEITAS CULINÁRIAS E COMENTÁRIOS
ROBÔ - TEXTOS INSTRUCIONAIS E PROJETOS
HOMEM ARANHA - LINGUAGEM JORNALÍSTICA - ARTIGOS E REPORTAGENS - A FOTO COMO NOTÍCIA
TÁ DANDO ONDA - LINGUAGEM TELEVISIVA - DOCUMENTÁRIO

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ganhamos um presente da nossa amiga Tânia!



Que alegria ganhar um presentinho desses e saber que trocar experiências é a coisa mais fascinante que há na internet.


Um grande beijo para a nossa amiga Tânia! Sugiro que visitem seu blog que também é uma delícia!!!!



As regras deste prêmio são as seguintes:
1. O vencedor recebe o prêmio e poderá colocá-lo no seu blog;
2. Devemos fazer referência à pessoa que nos endereçou o miminho;
3. Enviar o mesmo prêmio para 7 pessoas cujos blogs sejam uma inspiração;
4. Deixar um comentário nos blogs seleccionadas permitindo assim que eles saibam que foram presenteados e quem os presenteou.


Então aí vai...
Obrigada por sempre terem idéias maravilhosas!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

FICHA TÉCNICA

CAMELO

Nome científico: Camelus bactrianus
Distribuição
Os camelos são oriundos do Centro e do Leste da Ásia. Já não existem praticamente camelos a viver em estado selvagem. Os últimos animais nestas condições vivem em três grupos na Zona do Deserto do Gobi, parte chinesa e parte mongol, e não serão mais de 1000 animais. Existem por todos os territórios ancestrais destes animais outros pequenos grupos a viver em liberdade, mas não em estado selvagem, uma vez que são animais que se perderam ou fugiram dos seus proprietários e que com facilidade se juntam a uma qualquer caravana ou manada que passe.Os camelos foram domesticados desde há 4500 anos, dada a sua docilidade, sendo utilizados como meio de transporte de pessoas e bens. São animais muito medrosos, mas demonstram uma enorme capacidade de adaptação a condições climatéricas extremas. São preferidos pela quantidade de carga que conseguem transportar e para acompanhar os iaques nas subidas das montanhas da Ásia Central. Para além disso fornecem carne, leite e a pele, que é utilizada para fazer roupas e tendas dos povos nómadas da região.Existem camelos na Austrália, onde se tornaram uma praga, mas foram para aí levados no século XIX pela capacidade de se adaptarem ao deserto. Depois, alguns fugiram e criaram grandes manadas, invadindo o território australiano até aos confis, onde as autoridades não conseguem controlar a natalidade destes animais. Existem, de acordo com as melhores estimativas, mais de 30.000 camelos a viver em liberdade no território australiano.
Alimentação
Os camelos são herbívoros. A base da sua alimentação são ervas, capim e, onde houver, árvores, folhas e ramos das mesmas.Estado de conservação Em estado crítico (este estatuto só diz respeito as animais a viver em estado completamente selvagem na sua zona de origem). Domesticados, estimam-se existir mais de um milhão e meio destes animais.
Reprodução e maturidade sexual
Os camelos, machos e fêmeas, atingem a maturidade sexual entre os 3 e os 5 anos.O tempo de gestação das fêmeas dura em média 11 meses, findos os quais nasce em, regra, uma cria, ocorrendo com alguma frequência partos múltiplos.
Tamanho
Os camelos a viver estado selvagem podem medir 2,30 m e pesar 750 kg. Já os domesticados podem ultrapassar os 900 kg.LongevidadeEstes animais têm uma esperança de vida que ronda os 50 anos.

MODELO DE PRODUÇÃO TEXTUAL


ANÁLISE E REFLEXÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

BINGO DE LETRAS
· Produzir cartelas com letras do alfabeto organizadas aleatoriamente
· Propor que um aluno prepare um saquinho com um alfabeto em cartõezinhos e inicie um sorteio
· Cada aluno conferirá sua cartela e marcará com lápis, giz de cera ou canetinha as letras sorteados
· Sugerir aos alunos que se produza um tabela onde todos escreverão seus nomes e registrarão o número de pontos de sua cartela
· Discutir sobre o que foi interessante no jogo
· Expor a tabela com os resultados em sala de aula
· Cada aluno receberá uma tabela menor e escreverá os nomes dos colegas e pontuação de cada um
· Propor que os alunos colem suas cartelas marcadas e as tabelas que produziram com os resultados no jogo no diário de observações



BINGO DE NOMES
· Escrever com o auxílio de todas as crianças uma lista de nomes dos colegas em papel kraft
· Produzir cartelas com nomes dos colegas organizados aleatoriamente
· Propor que um aluno prepare um saquinho com os nomes dos alunos escritos em cartõezinhos e inicie um sorteio
· Cada aluno conferirá sua cartela e marcará com lápis, giz de cera ou canetinha os nomes sorteados
· Sugerir aos alunos que se produza um tabela onde todos escreverão seus nomes e registrarão o número de pontos de sua cartela
· Discutir sobre o que foi interessante no jogo
· Expor a tabela com os resultados em sala de aula
· Cada aluno receberá uma tabela menor e escreverá os nomes dos colegas e pontuação de cada um
· Propor que os alunos colem suas cartelas marcadas e as tabelas que produziram com os resultados no jogo no diário de observações


BINGO DE PALAVRAS (LISTA DE ANIMAIS, FRUTAS, MATERIAL ESCOLAR, ETC.)
· Escrever com o auxílio de todas as crianças uma lista selecionada em papel kraft
· Produzir cartelas com palavras da lista selecionada organizadas aleatoriamente
· Propor que um aluno prepare um saquinho com as palavras da lista escritas em cartõezinhos e inicie um sorteio
· Cada aluno conferirá sua cartela e marcará com lápis, giz de cera ou canetinha as palavras sorteadas
· Sugerir aos alunos que se produza um tabela onde todos escreverão seus nomes e registrarão o número de pontos de sua cartela
· Discutir sobre o que foi interessante no jogo
· Expor a tabela com os resultados em sala de aula
· Cada aluno receberá uma tabela menor e escreverá os nomes dos colegas e pontuação de cada um
· Propor que os alunos colem suas cartelas marcadas e as tabelas que produziram com os resultados no jogo no diário de observações

BINGO DE FIGURAS
· Produzir cartelas com figuras de A a Z combinadas com os alunos e organiza-las aleatoriamente
· Propor que um aluno prepare um saquinho com um alfabeto em cartõezinhos e inicie um sorteio
· Cada aluno conferirá sua cartela correspondendo a figura à letra inicial e marcará com lápis, giz de cera ou canetinha as iniciais sorteadas
· Sugerir aos alunos que se produza um tabela onde todos escreverão seus nomes e registrarão o número de pontos de sua cartela
· Discutir sobre o que foi interessante no jogo
· Expor a tabela com os resultados em sala de aula
· Cada aluno receberá uma tabela menor e escreverá os nomes dos colegas e pontuação de cada um
· Propor que os alunos colem suas cartelas marcadas e as tabelas que produziram com os resultados no jogo no diário de observações